Pesquisar

sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

AMIGOS!



Li em algum lugar a frase que dizia: “Por vezes devemos sacudir a arvore das amizades, para que caiam os podres.” Isso que fez pensar em todos os amigos que fiz ao longo de 28 anos de Vida. E acreditem quando digo que fiz as melhores amizades que se pode ter. Não quero desqualificar a grandiosidade da amizade de algum de vocês, mas eu simplesmente conheci o que existe de melhor na vida no que tange pessoas.
Nem sei ao certo como escolhi essas amizades, mas provável que elas tenham me escolhido, e como tal elas próprias se afastado. Hoje parece que ao sacudir da arvore, eu fui o que caiu. Gosto de olha meus amigos nos olhos e lembro-me do olhar de todos, e a saudade é tão grande que sinto minha alma partida. Lembro-me do brilho de cada um, a maioria questionador e inquietante, a mim nunca interessou dinheiro, cor de pele, vida sexual ou qualquer outro arquétipo possível. A mim interessava os lordes do mundo do conhecimento, os que me faziam sentir meio louco, meio anjo, meio santo. Dos mais próximos sempre procurei respostas, e confesso que sugava cada gota de sagacidade, bondade, conhecimento que deles pudessem escorrer. E todos tinham sempre uma característica em comum: Gênios! Sim absolutamente diferente de tudo e de todos. Cada um claro com sua especificidade, e todos eram metade besteira e metade genialidade.
Trouxeram sim muitas respostas e uma porção de duvidas, suportaram minhas angustias e viram o que de pior existe em mim. Se eu fizesse uma lista com os grandes amigos, seriam muitos nomes e isso é prerrogativa de poucos. Uma vez um deles me disse: “A amizade quando sincera o esquecimento é impossível”. Será? Outro me disse: “Amizade precisa de manutenção”. Talvez! De certo é que mesmo sendo tão jovem (sim me julgo jovem ainda) parece que por mais intensa e verdadeira que tenha sido minhas amizades, elas foram em outra vida! Tudo ao mesmo tempo tão real e verdadeiro ao passo que a cada dia torna-se distante e inalcançável.
Sei que em mim nada mudou, quando digo nada me refiro ao amor que senti e ainda sinto por cada um deles. Pensei em escrever o nome de cada um desses amigos, mas fiquei com medo de ser injusto com alguém, e injustiça nunca foi característica minha nas amizades. Compreendo que viver é ser livre, e ter amigos necessário, mas ter e ter que esquecer é insuportável. “Acho que isso é de uma musica, bem se for o autor que me desculpe ‘risos’”. Sei que com tanto amor por meus amigos o que vou dizer agora vai parecer contraditório, que seja então! Se eu pudesse voltar no tempo e refazer as amizades, não faria as mesmas. Só para não ter que passar pela dor desta distancia que hoje vivo...
Torço como sempre torci pela felicidade de todos, espero que onde quer que vocês estejam, que o mundo de vocês seja menos vazio que o meu.

quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

Articulista?

Articulista?
As atrocidades jornalísticas cometidas por pelo menos 90% dos jornalistas amapaenses, acredito eu é de conhecimento de todos, atrocidades essa cometidas na maioria das vezes pelo caráter parcial de nossos representantes da noticia.  É a defesa do jabá!
Agora o que parece absolutamente inaceitável é a idiotice desmedida e aleatória de alguns. Li em um folhetim diário de circulação do dia 15 de janeiro de 2013, um artigo sobre Regime Militar! E acreditem que o autor do artigo, representante de uma das classes que mais sofreram com o RM (IMPRENSA), fez uma defesa apaixonada de um período que no mínimo deveria ser motivo de vergonha.
Sempre achei esse senhor de mente senil e irresponsável. Aliais nunca reconheci nele e nem na maioria da nossa impressa uma autoridade ética para falar sobre liberdade ou qualquer outro tema de real interesse intelectual. A ingenuidade ou estupidez chegou ao ponto de usar como referencia pra justificar seu ponto de vista errôneo, os jornais e publicações da época, jornais e publicações estas, que eram subjulgados pela força da época em questão, e, portanto, sem nenhuma idoneidade.
Este senhor e a maioria de seus correligionários sempre tiveram uma longa e cordial convivência com governos que há décadas saqueiam os cofres públicos amapaenses, logo, só poderia escrever um artigo que nada tem haver com princípios éticos ou morais, nada mais é, que uma súbita vontade de fazer merda e parecer diferente. Gente assim não tem, e nem nunca terá autoridade moral pra questionar os que se rebelaram e lutaram, entregando suas próprias vidas por um país, ainda que burguês, mas, democrático.
A bem da verdade, quase tudo que se lê nesses folhetins locais é tendencioso e manipulado; o que não consegui entender, foi o porquê, de tentar denegrir a imagem de tanta gente que morreu nas trincheiras da luta armada civil brasileira. Acho que beira a fantasia sexual recalcada e já demonstrada em outras declarações machistas e retrógadas.
Agora por uma ótica mais compreensiva, posso até entender posições estúpidas como as desse senhor. Ora, quem sempre viveu de concessões e favores do poder público não é capaz de ver nos outros se não os limites de sua incapacidade de lutar.
Não julgo aqui o direito de qualquer um expor sua opinião sobre qualquer tema. Mas que o faça com uma consciência lúcida e honrada, e saiba separar os que são dignos daqueles que são servis e sempre mancharam a historia brasileira.
Quem sabe assim, o único mal realmente necessário, seja o dia em que as lagrimas derramadas, seja as dos que amam esses mal representantes da noticia amapaense, pela perda dos mesmos.