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terça-feira, 16 de junho de 2015

CHEGA DE: APARELHAMENTO, PROVEITO PRÓPRIO, INTERESSES PARTIDÁRIOS.... POR UM CATED DE LUTA!

Todo estudante universitário, em especial os das Universidades Públicas, sempre ao ingressar na vida acadêmica se depara com uma organização intitulada de “CENTRO ACADÊMICO – CA”. Uma pergunta que é bem comum entre todos é: pra que serve essa instituição?
        Bem, um Centro Acadêmico é uma sociedade civil organizada, sem fins lucrativos, que tem como função básica REPRESENTAR O ESTUDANTE UNIVERSITÁRIO. O C.A. serve de elo entre os estudantes de determinado curso e os demais setores da Universidade e da Sociedade, sempre preocupando-se com a qualidade de ensino, com o fortalecimento do curso que representa e com uma formação integral do acadêmico. Podemos descrever algumas das funções mais importantes de um C.A:
  •  Defender os interesses e direitos dos estudantes
  • Promover integração e confraternização dos estudantes do curso através da promoção de eventos festivos e culturais
  • Estimular o aperfeiçoamento político, social, científico e cultural dos alunos.
  • Elaborar estudos para melhoramento do ensino do curso que representa
        Na Universidade do Estado do Amapá – UEAP não é diferente, e vários CA’s tem levantado a bandeira de uma educação de qualidade.  Posto isso, gostaria de aqui abrir meu blog para manifestar meu TOTAL E IRRESTRITO APOIO PARA A “CHAPA MELHORIAS JÁ” NA ELEIÇÃO PARA O CENTRO ACADÊMICO DO CURSO DE TECNOLOGIA EM DESIGN, assim mesmo, com letras maiúsculas! – pra deixar claro que a UEAP é mais importante que partidos e grupos políticos. A UEAP é um espaço de propostas, de construção, de olhar para o futuro do nosso Amapá. Um Amapá de TODOS feito por uma Universidade também de todos.
        A independência política da chapa “Melhorias Já” é de longe a característica que faz de sua composição a ideal pra assumir o CA de Design, um curso que vem nos últimos meses se mostrando de luta e comprometido com as melhorias da UEAP. A demais disso gostaria de reforçar que os grupos que tradicionalmente colonizam as instituições representativas das Universidades Públicas se distanciaram das lutas estudantis e tornaram-se entidades ligada aos interesses menores de suas cúpulas partidárias, e não pensam mais na Universidade e sim em interesses próprios.
        A independência é a principal característica sim, mas não a única, o engajamento por melhorias, a força e toda mobilização demostrada em todos os movimentos da Universidade é também uma qualidade que salta até aos olhos mais desavisados. Fato esse que fez despertar até os sumidos “estudantes profissionais”, eternamente vinculados a Universidade e que sempre negligenciaram até mesmo a própria formação. E uso esse espaço para manifestar também minha preocupação: fico preocupado com desespero pelo poder que cega e que promove a todo custo ações no sentido de destruir a trajetória daqueles que realmente se importam com a UEAP.
        Então digo a todos: Sou um militante da educação e serei sempre um defensor da política construtiva, positiva e propositiva, em que o debate franco e aberto é o que mais importa. NÃO PACTUO COM A PRÁTICA PEQUENA DE ATAQUES EM SITES E REDES SOCIAIS QUE SÓ TEM O INTUITO DE DENEGRIR E, PRINCIPALMENTE, DE BENEFICIAR ALGUNS GRUPOS. Não voto nessa eleição, pois, sou do curso de Filosofia, mas se votasse Votaria na “Chapa Melhorias Já”. Tenho a honra de desde o inicio estar construindo um movimento que luta por melhorias na Universidade, e que nessa construção conto com o apoio fundamental das pessoas que hoje compõem a Chapa “MELHORIAS JÁ”.
        Pra terminar reafirmando que a UEAP é mais importante que qualquer partido ou grupo político, peço a todos os amigos de luta que levantem também essa bandeira pelo CA de Design e vamos esperar que os alunos de Design com a sabedoria e discernimento que lhes é peculiar, saibam separar o joio do trigo.   
            


quinta-feira, 4 de junho de 2015

GREVE GERAL DIA 10 DE JUNHO


O princípio básico de todos os setores que compõe a UEAP é a defesa da Universidade, que precisa ser além de pública, ser também gratuita e de qualidade, qualidade no ensino, pesquisa e extensão. E nossa Universidade que desde sua criação sempre funcionou a contento hoje se encontra abandonada à própria sorte, e que apenas sobrevive devido o empenho de Professores, Técnicos e Alunos. Contudo, essa tarefa é cada vez mais difícil de sustentar. O Governo se recusa a dar a prioridade que a Educação merece, e simplesmente vem fugindo das negociações e negligenciando os problemas da Universidade.

A deflagração de Greve dos Docentes e Técnicos com o irrestrito apoio Discente, marcada pra começar no próximo dia 10 de junho consiste em uma resposta política de toda a Comunidade Acadêmica, e nada mais é que um grito de indignação frente a inúmeras tentativas infrutíferas de negociação com o Governo. Juntamente com a dificuldade de negociação e a situação precária de nossa Universidade conclamamos a todos a se somarem à nossa luta. Essa batalha não é apenas dos Professores Técnicos e Alunos da UEAP, mas sim, de todos que desejam uma Educação Pública de qualidade capaz de criar um Estado realmente forte....

quarta-feira, 3 de junho de 2015

MELHOR MANEIRA DE SE SENTIR POTENCIALMENTE NO MÁXIMO

Imagem meramente ilustrativa
Sempre amei esporte, é uma coisa que me entende, que me consola, sempre quis ser jogador de futebol, e dentro das minhas limitações de talento e de oportunidade de meu Estado até que consegui jogar um pouquinho. Mas além de jogador de futebol sempre sonhei em ser lutador, primeiro de boxe, depois de judô, e mais a frente do tal MMA, sonhava também em jogar voleibol, basquete, handebol, tênis, quis ser corredor, piloto, enfim, sempre quis viver no esporte. E isso porque o esporte me transforma, mais adiante percebi que a adrenalina, o extinto de competição e até mesmo a dor me faziam bem. A dor da academia, por exemplo, durante um tempo foi quem me salvou de tudo e todos, “sentir dor” era o meu sustento, digamos assim. 

Hoje observo o esporte com outros olhos, tento perceber alguma relação que poderia destacar como algo para além da atividade física. Então percebi que durante a pratica em si do esporte, principalmente de alto desempenho, não se observa muito além. Contudo, quando o evento esportivo em si acaba, é que podemos dizer mais sobre os seres humanos envolvidos ali. 

Quando acaba uma partida de futebol, ou de tênis os jogadores mal se falam, trocam apertos de mão ainda cintilando todo ódio pela perda. Já no MMA, após socarem-se, chutarem-se, e saírem inchados e sangrando, eles se abraçam efusivos. Percebi que há afeto naquele abraço, reconhecimento - quase sempre - do talento e da coragem do adversário. Entre duas pessoas que se enfrentam fisicamente, após o máximo de tensão e raiva, surge à admiração, o respeito, brota até a amizade. 

O que faz esportes tidos como mais civilizados terem o ódio após a perda mais latente que em outro que tecnicamente tem por objetivo machucar fisicamente seu adversário e, portanto menos civilizados. Acho que essa resposta pode variar de caso pra caso, porém, uma coisa é clara para mim, o esporte é a transfiguração mais real de nosso desejo de sobrepujar o próximo, de se sentir vencedor, superior. Contudo, a maioria dos esportes tem por âncora o mesmo ideal, o controle de nossa animalidade. O controle do que temos de mais essencial em nós, que é levar nosso instinto de sobrevivência ao máximo.

Com o esporte eu aprendi a levar todas as minhas potencialidades ao máximo, e se após isso se não conseguia a vitória, a frustração não ocorria, pois sabia que tinha feito o meu melhor, e isso basta. Sei que toda essa demonstração de suposta civilidade anterior a derrota é sempre ferozmente perdida com o ódio do final, ou seja, é todo um processo pelo qual a barbárie é superada e a civilização se constitui paulatinamente. Nietzsche diria que toda essa sociabilização do homem seria um processo violento e cruel. O movimento inicial da domesticação que é uma obtenção da capacidade de fazer promessas. No caso, a promessa de satisfação pela civilidade, mas, que como já vimos é abandonada logo após a derrota inesperada.

Então, se for fazer uma promessa, faça a de ser sempre você mesmo, e assim, a questão seria, então, colocada da seguinte maneira: No esporte e na vida em si, não podemos abandonar o que é mais essencial em nós, ou seja, nós mesmos. Essencial em mim é o que me faz satisfatoriamente como eu sou. E ainda que isso pareça por vezes pouco sociável ou civilizado é a melhor maneira de se sentir potencialmente no máximo.