Pesquisar

terça-feira, 27 de novembro de 2012

UM EXEMPLO!

Vereadora mais votada do país doará maior parte do salário. 

A professora potiguar Amanda Gurgel (PSTU), vereadora mais votada, proporcionalmente, da última eleição, com 32.819 votos (equivalente a 9,23% do eleitorado de Natal), vai doar quase todo o subsídio de parlamentar que receber para o partido usar "na construção da luta dos trabalhadores". 
Foi o que revelou ontem, na capital baiana, pouco antes de participar de um debate sobre as eleições municipais promovida pelo PSTU no auditório da Câmara Municipal de Salvador, do qual participaram o vereador eleito do PSOL, Hilton Coelho, e a candidata a vice-prefeita na chapa de Hamilton Assis, Nise Santos (PSTU), entre outros dirigentes e militantes dos dois partidos socialistas. 
Sem conchavos - Amanda avisou que ela e seus colegas, eleitos pela frente socialista (PSTU/PSOL) em todo o Brasil, não vão "se envolver em conchavos" nas casas legislativas e pretendem atuar de forma independente e autônoma em relação às prefeituras, "sempre se pautando pelo interesse da classe trabalhadora". Com sua votação expressiva, Amanda conseguiu eleger mais dois vereadores em Natal, Marcos do PSOL e Sandro Pimental (ambos do PSOL). 
Amanda ficou conhecida nacionalmente em 2011, quando depôs numa audiência da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte promovida pelos deputados estaduais para tentar negociar uma solução para a greve dos professores do RN. 
Ela fez um discurso forte e emocionado. Mostrou seu contracheque com o salário de R$ 930, contando que os professores potiguares precisavam trabalhar nos três turnos para triplicar esse salário e sobreviver com um mínimo de dignidade. 
"Eu pego três ônibus por dia para poder trabalhar. Minha necessidade de comer é imediata, então não me peça para ter paciência e tolerância", reclamou, desmistificando a tese segundo a qual a qualidade da educação se avalia pela quantidade de professores nas salas de aula. "Isso não se consegue pagando salário baixo para os professores", alertou. O vídeo com o desabafo de Amanda fez enorme sucesso na internet, tendo 2,3 milhões de exibições no YouTube. A repercussão fez com que ela fosse convidada para vários programas de televisão em rede nacional, como o Domingão do Faustão. 
Fenômeno Graças a essa popularidade meteórica, Amanda obteve a votação maciça e agora quer aproveitar o bom momento para inaugurar, junto com os colegas do PSTU e PSOL, uma nova forma de atuar nos legislativos municipais. "Nossos mandatos estão a serviço da classe trabalhadora", repetiu, explicando que, do subsídio de R$ 15 mil que receberá na Câmara de Natal, ficará apenas com R$ 2,7 mil, o valor do seu vencimento de professora. O restante será gerenciado pelo PSTU. 

segunda-feira, 19 de novembro de 2012

UMA REPARAÇÃO NECESSÁRIA


Recebi um torpedo SMS e gostaria de compartilhar com vocês:
“Cada vez que passa, a frase "Todos nós temos direito a República Democrática" fica mais inviável de ser colocada em prática. A nossa lei implantada no Brasil diz que uma boa parte das vagas em universidades públicas é destinada a negros e indígenas. Em um país que se diz democrático, isto não está nada certo! Independente da nossa cor, todos nós somos iguais por lei. Porque então há cotas?
Com este sistema, os próprios negros estão se auto-discrimina, sendo considerado diferente do restante. Uma premissa muito diferente é ser a favor de um ensino público de qualidade, onde escolas públicas tenham o mesmo nível das particulares. Porque ficará mais fácil para alunos que não têm condições de pagar uma escola boa e particular, ingressar em uma universidade pública. Além de lamentar profundamente a implantação desta, discordo do ponto de vista que como nosso passado é retratado com muita discriminação por causa dos escravos, os negros merecem cotas. Aliás, é muito pelo contrário. Por haver discriminação no passado do nosso país, temos que mudar esse ponto de vista, porque desde que a lei foi implantada e os negros concordam com esta, só mostra mais preconceito da parte deles, por eles próprios. É fato também que nem sempre os que entram nas universidades são melhores que os que estão de fora, exatamente por causa das cotas”.
            Vou preservar a identidade do remetente, até porque nem todos entendem as opiniões diversas e talvez a pessoa que enviou a mensagem sofresse algum tipo de retaliação. Mas vou deixar claro meu entendimento sobre o assunto.
EXCLARECENDO:
“O dia 20 de novembro no Brasil é celebrado o Dia Nacional da Consciência Negra e é dedicado à reflexão sobre a inserção do negro na sociedade brasileira. A semana dentro da qual está esse dia recebe o nome de Semana da Consciência Negra. A data foi escolhida por coincidir com o dia da morte de Zumbi dos Palmares, em 1695. O Dia da Consciência Negra procura ser uma data para se lembrar da resistência do negro à escravidão de forma geral, desde o primeiro transporte de africanos para o solo brasileiro (1594). Algumas entidades como o Movimento Negro (o maior do gênero no país) organizam palestras e eventos educativos, visando principalmente crianças negras. Procura-se evitar o desenvolvimento do auto-preconceito, ou seja, da inferiorização perante a sociedade. Outros temas debatidos pela comunidade negra e que ganham evidência neste dia são: inserção do negro no mercado de trabalho, cotas universitárias, se há discriminação por parte da polícia, identificação de etnias, moda e beleza negra, etc. O dia é celebrado desde a década de 1960, embora só tenha ampliado seus eventos nos últimos anos.”

EU FALANDO:


Usar a bandeira do direito há igualdade na República Democrática para justificar uma opinião que no mínimo parece ser sustentada em uma falta de profundidade dialética é pedir para cometer um erro. 

Tratar todos de maneira igual é a maior desigualdade que se pode cometer. Ora se assim não fosse, não se faria necessário investimento em políticas de inclusão social e de mobilidade, por exemplo, nem seria necessário investir em saúde, educação, saneamento básico e etc., seria segundo o Autor do SMS simplesmente esperar que todos de posse de sua capacidade igual de luta conquistar sozinhos seus objetivos. 

Pensando dessa forma deixamos de levar em consideração importantes fatos que corroboram para esse anseio da sociedade em construir um mundo mais justo e igual. A luta pela liberdade dos negros no Brasil jamais cessou, e muito menos teve inicio com a abolição. O país vivenciou e ainda vive uma realidade de exclusão e preconceito que deve sim ser encarada por todos como um mal que devemos combater.

EU FALANDO 2: 

O que Homens e mulheres negras que se rebelaram a um sistema de opressão. Lançaram mão de suas vidas a se conformarem com a prisão física e de pensamento. Contrapuseram-se ante as tentativas de aniquilamento de seus valores africanos e contribuíram com seus saberes para a fundação e o progresso do Brasil, ganham em troca hoje? Segundo o Autor supracitado eles já tem o que merecem: “NADA”, ou somente o direito de lutar em pé de desigualdade.
As cotas são sim uma reparação necessária e uma maneira de amenizar um sofrimento que jamais será esquecido. A escravidão não deve ser vista como um período histórico inevitável. Escravidão foi, é e sempre será uma vergonha e uma abominação ao ser humano.
Não é tarefa fácil falar sobre políticas de cotas e igualdade racial. Este é um tema sensível e requer certo cuidado ao analisá-lo. Um importante certo intelectual brasileiro diz que "a questão racial parece um desafio do presente, mas tem sido permanente".
O sentimento que deveríamos ter é o do orgulho, devemos exaltar nossa origem africana e referendar a unidade de luta pela liberdade de informação, manifestação religiosa e cultural. Buscar maior participação e cidadania para os afro-brasileiros e nos associar a outros grupos para dizer não ao racismo, à discriminação e ao preconceito racial...
Devemos ser melhores e ser melhor é ser igual respeitando as desigualdades, só quando todos lutarmos nas trincheiras da igualdade racial seremos um país de todos. 

sexta-feira, 16 de novembro de 2012

A SORTE DOS IDIOTAS!

A SORTE DOS IDIOTAS!

99% das mulheres magníficas que conheço já em algum momento amaram um idiota! E na maioria das vezes o final é sempre o mesmo: “Ele rindo e se vangloriando da conquista e ela chorando por acreditar na promessa de um verdadeiro amor”. Sempre que ouço uma história dessa eu lamento profundamente, porque uma coisa que me tira do serio é uma mulher fantástica sofrendo por um babaca. O pior de tudo é que em sua imensa maioria elas acabam achando que a experiência serviu para amadurecer. Uma dica meninas: “Perder tempo com o que não vale apena nunca é uma experiência boa”.

Espero que os possíveis leitores masculinos não me julguem mal, e que não comecem a dizer que estou de falácia feminista. É só minha pequena opinião.

Um Fato: Homem é igual orelhão: A maioria não presta e o resto está sempre ocupado! Quando digo que não presta não quero dizer que devem ficar sozinho, tem a velha história do chinelo velho pro pé cansado! Entretanto as melhores devem procurar o que há de melhor! E quando o seu coração achar que La no fundo tem algo errado, acredite! Não se deixe iludir com dizeres como: “você é exigente demais”, “Duvidas sempre vão existir”, “Confie em mim”, intuição feminina existe e se sentir alguma coisa, pule fora!

A pressa nunca ajuda, não tenha medo de viver, mas saiba bem onde pisa antes de abrir seu coração. E quando um homem quiser ser seu amigo seja amiga dele, mas esqueça dessa história que um possível envolvimento vai acabar a amizade, amizade é amor e se já existe amor é metade do caminho andado!

Pra concluir: Talvez você seja uma mulher plenamente realizada ou diabolicamente frustrada, o que importa é: “Confie em você, ame mais você, seja dona da sua vida e do seu coração”!

quinta-feira, 8 de novembro de 2012

Antecipação da maioridade penal!



 Antecipação da maioridade penal!

As redes sociais representam importante ferramenta de divulgação de ideias, opiniões e bandeiras das mais diversas naturezas, e, é claro que toda opinião a favor ou contra deve ser respeitada e jamais encarada como desrespeito pessoal. Vivemos em um país plural que ser diferente é normal.

Uma das matérias que vem merecendo a atenção nas redes sociais neste momento é a antecipação da maioridade penal, de 18 anos para 16 anos, correntes de compartilhamento somam números relativamente altos.

Sobre o tema sou quase que absolutamente contra.

Não nego, contudo o fato de que vivenciamos hoje inúmeros casos de menores de idade cometendo crimes terríveis e a sensação de impunidade é grande. O que me parece absurdo é rebaixar, pura e simplesmente, a maioridade penal com o intuito de convencer a população de que estamos diante de uma solução mágica para conter a criminalidade juvenil.

Agindo assim estamos deixando de levar em consideração fatos importantíssimos que são sim os verdadeiros responsáveis por compelir nossos jovens a cometer crimes. A juventude brasileira é hoje quase que em sua totalidade desassistida do poder público. Jogada a margem de uma sociedade capitalista e burguesa que não se preocupa realmente com o futuro do país, exceto é claro se em beneficio próprio.

No momento em que se repete quase que por mímica que somos a sexta economia do mundo, o nível da discussão deveria ser o de quanto dessa riqueza deveria ser investido em educação e políticas de valorização do jovem, a fim de que em um médio prazo nossa juventude não precisasse por sua condição cometer crimes.

Sei que o momento exige serenidade para que o país possa promover ajustes em sua legislação, que nos levem a superar a continuada sensação de impunidade. Mas entendo também que temos outras impunidades que entendo ser prioridade na política de punição do Estado: Corrupção, Racismo, Homofobia, Agressão contra a Mulher e tantos outros crimes que merecem uma efetiva transformação em nossa maneira de punir.

Marginalizar nossos jovens jogando-os em um sistema carcerário falido não parece uma alternativa ideal pra resolver os problemas da juventude.