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sexta-feira, 22 de maio de 2015

Só existe um jeito de chegar onde queremos: Indo!

Porque as pessoas mudam? Muito me surpreende a velocidade que as pessoas mudam de ideia. Acredito sim que tudo acontece por um motivo, por uma razão desconhecida, mas que um dia fará sentido. 

Talvez as pessoas mudem pra você aprender a deixá-las, e também talvez, as coisas só dão errado para que você possa compreender o verdadeiro valor e sentido do que lhe cerca. Às vezes você acredita em mentiras e consequentemente aprende a não confiar em ninguém exceto em você mesmo e às vezes coisas boas dão errado para que coisas melhores possam dar certo.

Será mesmo que as frustrações vão sempre acontecer? E os problemas são sempre eternos? Ou é o seu excesso de expectativa que encurta o caminho para a frustração? 

Tenho tantas perguntas, mas quem tem as respostas? Eu sempre acreditei que por mais doloridas que seja sempre é bom saber a verdade! Contudo, hoje descobri que mais importante que a verdade, é o critério de verdade. É aquele sinal aparente que permite reconhecer uma coisa ou uma noção, ou o caráter ou propriedade de um objeto (pessoa ou coisa) segundo o qual fazemos sobre ele um juízo de apreciação.

Particularmente, entendo por critério de verdade, ou da minha verdade, todas as características mais extrínsecas ou um caráter intrínseco que obrigatoriamente partem de mim para mim mesmo no reflexo dos outros. Ou seja, é minha vivência da sensação de incapacidade diante das consternações padecidas, diante de obstáculos difíceis de ultrapassar e que impedem chegar onde se deseja. Minha frustração ocorre quando identifico um erro entre aquilo que planejei alcançar e o que realmente aconteceu.

Por isso, e a partir de agora, não me deixarei prender por uma expectativa cercada de “possíveis”, isso pode fazer com que eu não perceba que a felicidade ainda está bem longe, e que não se chega até lá planejando e sim indo.

segunda-feira, 18 de maio de 2015

CLARO QUE É DIFÍCIL SER INTEIRAMENTE LEAL, MAS TEM DE SE SER!

Fico impressionado com a quantidade de amigos que algumas pessoas afirmam ter, e com as relações sociais se dando quase que em sua totalidade no âmbito digital então, esse numero é ainda mais assustador. Eu sempre acreditei que não possível ter muitos amigos assim, mesmo que se nos esforcemos, mesmo que nossas ações sejam todas planejadas para o "conhecer pessoas" e fazer amizades, mesmo que a mobilidade da internet possa facilitar essa aproximação, mesmo que se tenham milhares de contatos adicionados, não se pode transferir essa quantidade para o percentual de amigos. Ou mais precisamente: nunca se pode ser o melhor amigo de muitas pessoas.
Amizade é um estado do amor, é uma condição de duas almas, é a preocupação da alma de um com a do outro é a ocupação do espaço deixado pelo vazio de existir, é o tempo que se permite passar e a atenção que se pode dar voluntariamente. Até ai nada de novo, o fulcro da questão é que todas estas coisas são finitas e têm de ser partilhadas e como toda partilha pressupõe uma divisão, ou melhor dizendo, é a contínua diminuição do que se pode dividir. Portanto, é preciso saber dividir o que temos e não se pode dividir uma coisa já de si pequena [nós], não com muitas pessoas.
Amigos são como bebidas alcoólicas, ambos devem ser escolhidos e selecionados com critério. Não podemos sair bebendo tudo indiscriminadamente, quem já fez isso sabe o quanto é potencialmente arriscado. Pode custar-nos não ter tempo nem vida para ser amigo de alguém de quem se gosta, ou deixar de viver e guardar as lembranças boas. É simples de relacionar: "o que é bom sai caro, amizade é sempre bom, porém, quanto mais, mais caro será". Não se pode ser amigo de todas as pessoas de que se gosta. Às vezes, para se ser amigo de alguém, chega a ser preciso ser-se inimigo de outrem, ainda que seja alguém querido. 
Então como selecionar os amigos? Eu uso alguns critérios: Escolho amigos pelo sorriso, porque acho que pessoas felizes têm muito mais pra dividir, escolho também pela inteligência, e isso pelos mesmos motivos do sorriso. Mas prioritariamente acredito que para se ser um bom amigo, têm de herdar-se, de coração inteiro, os amigos e os inimigos da outra pessoa. E fácil estar sempre do lado de quem se julga ter razão. O que distingue um amigo verdadeiro é ser capaz de estar ao nosso lado quando nós não temos razão.
Os amigos são, por descrição, as melhores pessoas do mundo, as mais interessantes e as mais brilhantes. A lealdade é a qualidade mais importante de uma amizade. E claro que é difícil ser inteiramente leal, mas tem de se ser!

terça-feira, 12 de maio de 2015

CANALHA É CARACTERÍSTICA DE UM PROCEDIMENTO

Canalha! 

Sempre que alguém fala assim, parece uma grande ofensa, mas para mim, entendo que canalha é um conceito formal da filosofia moral. Se partirmos de um pressuposto que a ética é uma atividade da inteligência coletiva a serviço do aperfeiçoamento da vida em sociedade, será o mesmo que afirmar estarmos concomitantemente tentando encontrar soluções mais sensatas de convivência diante do eterno movimento de situações sempre novas e que sempre vão exigir de todos um constante pensamento racional sobre o comportamento dito ético.

Se concordássemos que ética ou mesmo a moral é um procedimento pré-concebido estaríamos fadado ao erro imediato, dado o fato que sempre teremos que enfrentar uma chuva de novas situações que um ideal único nunca conseguiria circunscrever. Nesse bojo de entendimento a ética é pensar vivo e eterno em busca do pacto moral da relação de convivência coletiva. 

Mas será que a ética é em algum momento um problema? Quando nossos planos andam lado a lado com o que se espera de nós não que se falar em problema ético. Contudo, quando nossos planos, nossos desejos comprometem a convivência pacífica a ética vira nosso objeto e a saída.

Canalha é característica de um procedimento, afirmar que alguém é canalha implicaria em aceitar que esse alguém é canalha do nascimento até o túmulo, e isso é pouco possível. Só o comportamento é canalha, e só é quando seu agente tem consciência que sua atitude compromete a convivência coletiva, e ainda assim, mesmo com essa consciência ele não hesita em agir. O canalha agi propositadamente, deliberadamente, conscientemente de que é canalha. 

A vida dita eticamente acertada é a vitória da convivência pacífica sobre a canalhice, é a vitória do empenho geral sobre ambições particulares que pretendem feri-la. Uma sociedade pretensamente preparada para o viver ético deve estar antes de tudo organizada para enfrentar o egoísmo do canalha.