“Cada
vez que passa, a frase "Todos nós temos direito a República
Democrática" fica mais inviável de ser colocada em prática. A nossa lei
implantada no Brasil diz que uma boa parte das vagas em universidades públicas é
destinada a negros e indígenas. Em um país que se diz democrático, isto não
está nada certo! Independente da nossa cor, todos nós somos iguais por lei.
Porque então há cotas?
Com este sistema, os próprios negros estão se auto-discrimina, sendo considerado diferente do restante. Uma premissa muito diferente é ser a favor de um ensino público de qualidade, onde escolas públicas tenham o mesmo nível das particulares. Porque ficará mais fácil para alunos que não têm condições de pagar uma escola boa e particular, ingressar em uma universidade pública. Além de lamentar profundamente a implantação desta, discordo do ponto de vista que como nosso passado é retratado com muita discriminação por causa dos escravos, os negros merecem cotas. Aliás, é muito pelo contrário. Por haver discriminação no passado do nosso país, temos que mudar esse ponto de vista, porque desde que a lei foi implantada e os negros concordam com esta, só mostra mais preconceito da parte deles, por eles próprios. É fato também que nem sempre os que entram nas universidades são melhores que os que estão de fora, exatamente por causa das cotas”.
Com este sistema, os próprios negros estão se auto-discrimina, sendo considerado diferente do restante. Uma premissa muito diferente é ser a favor de um ensino público de qualidade, onde escolas públicas tenham o mesmo nível das particulares. Porque ficará mais fácil para alunos que não têm condições de pagar uma escola boa e particular, ingressar em uma universidade pública. Além de lamentar profundamente a implantação desta, discordo do ponto de vista que como nosso passado é retratado com muita discriminação por causa dos escravos, os negros merecem cotas. Aliás, é muito pelo contrário. Por haver discriminação no passado do nosso país, temos que mudar esse ponto de vista, porque desde que a lei foi implantada e os negros concordam com esta, só mostra mais preconceito da parte deles, por eles próprios. É fato também que nem sempre os que entram nas universidades são melhores que os que estão de fora, exatamente por causa das cotas”.
Vou preservar a identidade do
remetente, até porque nem todos entendem as opiniões diversas e talvez a pessoa
que enviou a mensagem sofresse algum tipo de retaliação. Mas vou deixar claro
meu entendimento sobre o assunto.
EXCLARECENDO:
“O dia 20 de novembro no Brasil é celebrado o Dia Nacional
da Consciência Negra e é dedicado à reflexão sobre a inserção do negro na
sociedade brasileira. A semana dentro da qual está esse dia recebe o nome de
Semana da Consciência Negra. A data foi escolhida por coincidir com o dia da
morte de Zumbi dos Palmares, em 1695. O Dia da Consciência Negra procura ser
uma data para se lembrar da resistência do negro à escravidão de forma geral,
desde o primeiro transporte de africanos para o solo brasileiro (1594). Algumas
entidades como o Movimento Negro (o maior do gênero no país) organizam
palestras e eventos educativos, visando principalmente crianças negras. Procura-se
evitar o desenvolvimento do auto-preconceito, ou seja, da inferiorização
perante a sociedade. Outros temas debatidos pela comunidade negra e que ganham
evidência neste dia são: inserção do negro no mercado de trabalho, cotas
universitárias, se há discriminação por parte da polícia, identificação de
etnias, moda e beleza negra, etc. O dia é celebrado desde a década de 1960,
embora só tenha ampliado seus eventos nos últimos anos.”
EU FALANDO:
Usar a bandeira do direito há igualdade na República Democrática para justificar uma opinião que no mínimo parece ser sustentada em uma falta de profundidade dialética é pedir para cometer um erro.
Tratar todos de maneira igual é a maior desigualdade que se pode cometer. Ora se assim não fosse, não se faria necessário investimento em políticas de inclusão social e de mobilidade, por exemplo, nem seria necessário investir em saúde, educação, saneamento básico e etc., seria segundo o Autor do SMS simplesmente esperar que todos de posse de sua capacidade igual de luta conquistar sozinhos seus objetivos.
Pensando dessa forma deixamos de levar em consideração importantes fatos que corroboram para esse anseio da sociedade em construir um mundo mais justo e igual. A luta pela liberdade dos negros no Brasil jamais cessou, e muito menos teve inicio com a abolição. O país vivenciou e ainda vive uma realidade de exclusão e preconceito que deve sim ser encarada por todos como um mal que devemos combater.
EU FALANDO 2:
O que Homens
e mulheres negras que se rebelaram a um sistema de opressão. Lançaram mão de
suas vidas a se conformarem com a prisão física e de pensamento.
Contrapuseram-se ante as tentativas de aniquilamento de seus valores africanos
e contribuíram com seus saberes para a fundação e o progresso do Brasil, ganham
em troca hoje? Segundo o Autor supracitado eles já tem o que merecem: “NADA”,
ou somente o direito de lutar em pé de desigualdade.
As
cotas são sim uma reparação necessária e uma maneira de amenizar um sofrimento
que jamais será esquecido. A escravidão não deve ser vista como um período histórico
inevitável. Escravidão foi, é e sempre será uma vergonha e uma abominação ao ser
humano.
Não é
tarefa fácil falar sobre políticas de cotas e igualdade racial. Este é um tema
sensível e requer certo cuidado ao analisá-lo. Um importante certo intelectual
brasileiro diz que "a questão racial parece um desafio do presente, mas
tem sido permanente".
O
sentimento que deveríamos ter é o do orgulho, devemos exaltar nossa origem
africana e referendar a unidade de luta pela liberdade de informação,
manifestação religiosa e cultural. Buscar maior participação e cidadania para
os afro-brasileiros e nos associar a outros grupos para dizer não ao racismo, à
discriminação e ao preconceito racial...
Devemos
ser melhores e ser melhor é ser igual respeitando as desigualdades, só quando
todos lutarmos nas trincheiras da igualdade racial seremos um país de todos.
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