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segunda-feira, 28 de abril de 2014

O tempo é agora...

      Acho que todo mundo uma vez na vida se dá conta de que a vida está ai para ser curtida, todo mundo uma vez na vida vai perceber que segundas chances não existem, e que voltar no tempo e refazer ou deixar de fazer é impossível, todo mundo uma vez na vida já chegou à conclusão de que o momento certo é agora.
    No início do século passado Albert Einstein formulou fisicamente o que hoje parece ser a coisa mais sensata e simples do mundo, “O TEMPO É RELATIVO”. Não quero falar de constantes cosmológicas, campos gravitacionais ou como é a aplicação disso na física quântica, nem poderia, não entendo absolutamente nada disso. O que eu quero é falar de como a relatividade do tempo influencia nossas vidas,  nada como objetos superdensos superando a fibra do espaço tempo, mas sim falar de nós, seres tão pequenos se comparados à imensidão infinita do cosmos e que ainda sim, conseguimos sentir a relatividade da vida.
       Einstein me perdoe os erros, mas no meu entendimento, dizer que o tempo é relativo é dizer que ele passa ou flui em velocidades diferentes dependendo do que estamos fazendo. É fácil notar isso: Sabe aquela aula chata, o professor fala um milhão de idiossincrasias quase indecifráveis e que parece não ter fim? O mesmo tempo em um final de semana com os amigos passaria em um piscar de olhos, na fila de um banco devagar quase em câmera lenta; agarrado em um beijo com a pessoa amada as horas viram segundos.
       Deu pra pegar a ideia? O negócio é não priorizar os momentos chatos que levam nosso tempo em detrimento aos momentos bons e rápidos. Seria o viver a vida, aproveitar o dia, aproveitar o momento.
         Na última sexta-feira dia 25 de abril vivenciei um desses momentos que fazem o tempo parar. Uma aula de Filosofia Antiga na melhor turma de filosofia do Amapá. A professora Tatiana soube elaborar um debate incrível e os meus companheiros de turma tocaram o debate e as apresentações brilhantemente. O tempo passou voando e ao final estávamos todos extasiados com os filósofos gregos.
           Penso ser o tempo o grito de toda uma geração, A Geração dos que eu chamo de: “Geração que Viveu a última grande infância”. Hoje tudo é tão rápido, efêmero e inconstante. Nós que somos um pouco mais velhos que o Tocantins passamos mais tempos presos entre uma infância que insistia em não acabar e uma vida adulta que demorou a chegar. Agora não confunda o aproveitar ao máximo o tempo com irresponsabilidade. Na nossa época existia tempo pra tudo, houve tempo de brincar, de curtir, de se dedicar, de lutar, enfim fazíamos tudo no seu tempo.
           Agora cursando Filosofia na LFL 2014.3 da Universidade do Estado do Amapá é o tempo de evoluir e prioritariamente é tempo de transformar e ser transformado. Obrigado a todos, foi sem dúvida a melhor escolha.



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