Acho que todo mundo uma
vez na vida se dá conta de que a vida está ai para ser curtida, todo mundo uma
vez na vida vai perceber que segundas chances não existem, e que voltar no
tempo e refazer ou deixar de fazer é impossível, todo mundo uma vez na vida já
chegou à conclusão de que o momento certo é agora.
No início do século
passado Albert Einstein formulou fisicamente o que hoje parece ser a coisa mais
sensata e simples do mundo, “O TEMPO É RELATIVO”. Não quero falar de constantes
cosmológicas, campos gravitacionais ou como é a aplicação disso na física
quântica, nem poderia, não entendo absolutamente nada disso. O que eu quero é
falar de como a relatividade do tempo influencia nossas vidas, nada como objetos superdensos superando a
fibra do espaço tempo, mas sim falar de nós, seres tão pequenos se comparados à
imensidão infinita do cosmos e que ainda sim, conseguimos sentir a relatividade
da vida.
Einstein me perdoe os
erros, mas no meu entendimento, dizer que o tempo é relativo é dizer que ele
passa ou flui em velocidades diferentes dependendo do que estamos fazendo. É
fácil notar isso: Sabe aquela aula chata, o professor fala um milhão de
idiossincrasias quase indecifráveis e que parece não ter fim? O mesmo tempo em
um final de semana com os amigos passaria em um piscar de olhos, na fila de um
banco devagar quase em câmera lenta; agarrado em um beijo com a pessoa amada as
horas viram segundos.
Deu pra pegar a ideia? O
negócio é não priorizar os momentos chatos que levam nosso tempo em detrimento aos
momentos bons e rápidos. Seria o viver a vida, aproveitar o dia, aproveitar o
momento.
Na última sexta-feira dia
25 de abril vivenciei um desses momentos que fazem o tempo parar. Uma aula de
Filosofia Antiga na melhor turma de filosofia do Amapá. A professora Tatiana
soube elaborar um debate incrível e os meus companheiros de turma tocaram o
debate e as apresentações brilhantemente. O tempo passou voando e ao final
estávamos todos extasiados com os filósofos gregos.
Penso ser o tempo o grito
de toda uma geração, A Geração dos que eu chamo de: “Geração que Viveu a última
grande infância”. Hoje tudo é tão rápido, efêmero e inconstante. Nós que somos
um pouco mais velhos que o Tocantins passamos mais tempos presos entre uma
infância que insistia em não acabar e uma vida adulta que demorou a chegar.
Agora não confunda o aproveitar ao máximo o tempo com irresponsabilidade. Na
nossa época existia tempo pra tudo, houve tempo de brincar, de curtir, de se
dedicar, de lutar, enfim fazíamos tudo no seu tempo.
Agora cursando Filosofia
na LFL 2014.3 da Universidade do Estado do Amapá é o tempo de evoluir e
prioritariamente é tempo de transformar e ser transformado. Obrigado a todos,
foi sem dúvida a melhor escolha.
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