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segunda-feira, 6 de abril de 2015

CABOCLOS, MAMELUCOS, CAIÇARAS, CARIBOCAS OU CURIBOCAS NO DIMINUTIVO OU NÃO

Estou procurando, procurando. Estou tentando entender. Tentando dar esse ninguém a chance de mudar minhas péssimas impressões, mas...

Eu sempre procuro entender o que de fato as pessoas querem dizer quando elas falam ou escrevem, por exemplo: Porque alguém que adora fazer juízo arbitrário (sobre quase tudo pra ser bem especifico) se acha no direito de julgar suas paixões pessoais superiores? Porque algumas pessoas quando não tem a resposta esperada por sua pífia demonstração de conhecimento supostamente superior ficam consternadas e se empertigam ao ponto de desmerecer o desinteresse de outrem por suas idiossincrasias. 

Queria dizer a todos os Caboclos, mamelucos, caiçaras, caribocas ou curibocas no diminutivo ou não, que antes de escrever você deveria ter a clareza de que a maioria dos seus leitores podem não gostar do que você escreveu, ou não, e isso nem é necessariamente errado. Somos singulares e singulares também são nossas inclinações e evidente que nem tudo que lhe agrada deve agradar a todos. Agora não me venha com essa de que “escrevo pra mim mesmo”, se você escreve pra si mesmo, lhe dou um conselho: “compre uma agenda”. Ora, escreveu, publicou, enviou e compartilhou em redes sociais, me parece que não resta dúvida de que você não escreveu somente para si mesmo, e negar isso sim me parece fingimento ou querer aparentar saber, tentando esconder sua notória ignorância, transferindo para o leitor a responsabilidade pelas asneiras sofismáticas que insiste em compartilhar. 

Mais uma coisa, eu sei que a imaginação imaterial e mais verdadeira filosoficamente, porque age em conformidade com a vontade inerente do homem de criar e questionar pode causar temor, porém, caboclos, mamelucos, caiçaras, caribocas ou curibocas, se não quer responder perguntas não levante questões. Você não pode apenas apresentar suas verdades e virar as costas, ou melhor, até pode, mas não é cientificamente ou mesmo filosoficamente uma decisão acertada, até porque, esse tipo de comportamento só demostra que você não tem talento filosófico nenhum.

Mais uma Coisa, você acredita mesmo que escrever é um ato de inspiração? Você espera pela inspiração? Você é daqueles que só escreve inspirado? Uma dica meu jovem, você acha que o mecânico precisa de inspiração para consertar o seu carro? Acha mesmo que o professor precisa da porra de inspiração para dar aula? Você acha que qualquer outro profissional precisa de inspiração para trabalhar? Esse papo de inspiração é pra quem só escreve pra passar o tempo, é pra quem fica coçando o saco e pela inercia de uma vida inútil acha que sabe o que é escrever. Para escrever de verdade, não existe inspiração, existem ideias. Quer escrever por inspiração, vai psicografar. Quando você tem uma ideia, você deve botá-la no papel e trabalhar em cima dela. Só isso e esteja pronto para as criticas, elogios, dúvidas ou simplesmente indiferença.

Por fim, queria compartilhar com todos os caboclos, mamelucos, caiçaras, caribocas ou curibocas, que na maioria das vezes o que você escreve não desperta em mim nem a mínima inquietação, para mim não passa retalhos mal feitos, mal editados, sem semântica nenhuma, poética chula e profundidade filosófica zero. Mas é apenas a minha opinião, sou eu externando minhas conclusões que não tem a menor pretensão de serem levadas a luz como preces. O que vale e fica é sim o que você sente quando escreve. Agora se quer continuar achando que és o arauto do brilhantismo literário é um direito seu, mas respeite os que discordam disso, ou os que na maioria das vezes não dão a mínima pra seus escritos. É também um direito de todos não dar a mínima.

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