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quarta-feira, 10 de fevereiro de 2016

AOS BONS A HORA DE COBRAR E MUDAR CHEGOU. AOS RATOS ACONSELHO QUE CORRAM. FELIZ 2016.1

Mais uma pérola vinda direto dos porões da “ditadura acadêmica” que se estabeleceu através de golpe na Universidade do Estado do Amapá. Soube que o Reitor e seus apaniguados já escolheram uma comissão para mudar o regimento da Universidade, detalhe: tal comissão é composta exclusivamente por Docentes, e lógico, dispostos a rezar na cartilha do Reitor golpista. Simplesmente desconsideram os demais setores que compõem a UEAP e se comportam como donos da Educação Pública do Amapá.

Às vezes me pergunto o porquê de tanto descaso e arbitrariedades, talvez seja por ignorância ou por incompetência, mas se são profissionais rigorosamente selecionados para o cargo que ocupam o que explicaria esse cenário? Assim só me resta inferir que não passa da velha e suja vigarice ou ainda canalhice. O atual grupo que ocupa a administração da Universidade do Estado do Amapá, mostra sua face outrora oculta e se revela arbitrária e ancorada na ilegalidade ou mesmo imoralidade que os conduziu aos gabinetes que ocupam. Não se preocupam de fato com ensino, pesquisa e extensão. É uma Universidade de faz de conta, uma Universidade acéfala e com um futuro cada vez mais incerto.

Para esse pequeno grupo (ou pelo menos a maioria deles) a UEAP se tornou a extensão de suas posses, tratam o funcionamento da Universidade como se tratassem de valores particulares, são os verdadeiros ditadores dos caminhos por onde a Universidade pretensamente deve caminhar. Decidem ao bel-prazer tudo, sem consultar os demais setores que compõem a UEAP. E tais decisões caminham para uma verdadeira “ditadura acadêmica”, algumas dessas decisões, como a do Senhor Pró-reitor ilegal, assim como essa famigerada comissão, simplesmente versam sobre o direito mais basilar da democracia, o direito de ir e vir. Somente ele é quem deve determinar os horários que Docentes e Discentes devem entrar e sair da Universidade, só eles tem legitimidade pra mudar o Regimento universitário. Resta-me uma pergunta senhor Pró-reitor, Senhor Reitor e senhores da aludida comissão: “o que vai ser em seguida?”. Será que pretende determinar via Ordem de Serviço o que devemos falar? Quem pode falar? Ou mesmo se deveremos ser seus servos? 

Com esse tipo desviante de comportamento acabam por desprezar valores, conceitos e protocolos, que a tanto custo fora necessário para instituí-los como essenciais na condução de entidades democráticas e livres da opressão. Mas, enquanto a nossa universidade sucumbe, e a administração oferece um modelo autoritário, e que fique registrado com a conivência do Estado, a comunidade acadêmica faz papel de incultos e incautos, aceitando de bom grado a mediocridade ampla, subserviência geral e irrestrita, que só interessa aos viciados em poder. 

Desde que me percebi no mundo, ouço todos os especialistas dizerem que a principal causa do abastardamento da “vida pública” no país, é resultado do descaso com a educação, e com uma ou outra exceção, isso é verdade. Contudo, os governos não são os únicos responsáveis pelo abandono da educação. A omissão dos afetados por esse descaso também corrobora com o cenário do apocalipse educacional. Não devemos nos mostrar incapazes de reagir aos constantes ataques aos nossos direitos, ao nosso dinheiro e principalmente a nossa respeitabilidade, como, agora na UEAP dão a entender. 

A raiva crescente motivada pela indignação é o nosso caminho, e é sim perigosa, mas, sobretudo, aos que se beneficiam do retrocesso da Universidade, e sim, vocês devem temer o poder que vem da luta por uma educação de qualidade. A Pessoa que trata a Universidade e o bem público como extensão de seus bens é apenas a versão artesanal dos corruptos que saqueiam os cofres públicos. Não seremos prisioneiros da necessidade tão pouco do medo. Não iremos permitir que implantem na UEAP aulas obrigatórias de medo, impotência, amnésia e resignação. 

O ano de 2016.1 se aproxima e com ele chega os prazos limites para todas as mudanças reivindicadas em 2015 e prometida pelo Estado e pela Administração da Universidade, e não esqueceremos os que se esqueceram da luta, os que se acovardam e os que simplesmente querem administrar a UEAP como uma ditadura. Vamos à Luta. Aos bons a hora de cobrar e mudar chegou. Aos ratos aconselho que corram.

3 comentários:

  1. Enfim, luta. Parabéns pelo texto. Expressa de fato o que temos vivido. Se a batalha é por uma UEAP forte, independente e democrática, estou e sempre estarei nesta batalha. Acredito que as coisas podem ser melhores. Mas sem batalha não há mudança. Que comecem os jogos.

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  2. Enfim, luta. Parabéns pelo texto. Expressa de fato o que temos vivido. Se a batalha é por uma UEAP forte, independente e democrática, estou e sempre estarei nesta batalha. Acredito que as coisas podem ser melhores. Mas sem batalha não há mudança. Que comecem os jogos.

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