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quarta-feira, 26 de setembro de 2012


Neste meu primeiro fato
Sou produto único de um momentâneo ato
De um amor que não sabia
Sou, feito ainda sem defeito,
A esperar pela alegria...
Num segundo deste tempo, nesse mundo.
Vejo tudo que não via
Um segundo fato
Um segundo triste ato
A surpreender quem ainda não sabia,
A mostrar que a dor ao chegar
Não dura uma hora, não dura um dia,
Nunca vai embora
Fica toda uma vida, não dura um dia,
Nunca vai embora
Fica toda uma vida, dura toda uma agonia.
Neste meu terceiro fato,
Triste e derradeiro ato
De uma vida que só agora descobri
Nesta mesma velha sala cheia de lembranças
De um tempo que perdi
Eu me encontro e me assumo.
E me esvaindo, lento me consumo.
Mas, ainda acho tempo.
E penso numa mulher, numa musica... no ultimo Carnaval
Depois parto de fato, neste meu terceiro ato.
Pra chegar ao mesmo ponto final. 

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